segunda-feira, julho 30, 2007
O meu reino por uma tesoura!
terça-feira, julho 24, 2007
A felicidade sob a forma de um sorriso...
sexta-feira, julho 20, 2007
Visão periférica
quarta-feira, julho 18, 2007
A simplicidade da complexidade
Ainda não foi há muito tempo que me relembrei de algumas coisas escritas no passado. Por causa de memórias hiperactivas tudo se desenrola como se fosse ontem. Escrevi uma vez que "Nós não vimos a este mundo para aprender, apenas para nos lembrarmos daquilo que sempre soubemos:" Isto dito por um tipo que é declaradamente cético e que acha que para tudo há uma explicação lógica, pode até ser que a resposta não seja conhecida na nossa geração, mas a humanidade vai responder aos mitos e lendas com uma certeza fria e desmoralizante da criatividade humana. A cada dia que passa ouve-se mais e mais o eterno queixume da complicação que a vida é nos dias que correm... mas... porque é que correm? Porque não páram para olhar para o lado? Comportamo-nos como as peças da máquina humana gigante que serpenteia por entre as nações alimentando outras máquinas ainda mais complexas e distantes fazendo de nós meros componentes dispensáveis.
O sr Giger é constantemente criticado por muitos por chocar na sua eterna junção a máquina ao ser vivo, ao criar o biomecanoide. Um retrato fiel dos dias que correm (mas.. porque é que correm?). Somos mais máquinas à superfície e deixamos que essa "pele" sufoque o brilho que guardamos no nosso interior. Não somos nem eternos nem indestrutíveis, por mais que criemos ou passemos para futuras gerações, será sempre distorcido o conteúdo pela percepção subjectiva do ser humano sobre uma perspectiva subjectiva de um ser humano com uma linguagem igualmente subjectiva.
Se regressarmos ao amanhecer da humanidade podemos ver como surgiram os comportamentos empreendeores, como surgiu o engenho, a invenção. Pela inocência e pela necessidade. Olhavam uma pedra e se esta tivesse uam forma actractiva seria um objecto estético, se fosse afiada seria tornada em ferramenta ou arma. O progresso baseou-se na necessidade durante milhares de anos. Com a invenção da escrita, a expressão plástica poderia ter o significado que queríamos e assim passamos para o futuro as nossas culturas, ideias, artes e eventos. Houve até uma era dourada que a invenção e o progresso eram motivados pelo sonho de ultrapassar os limites e as barreiras, que rápidamente de afogou numa "revolução industrial" que de "tão importante para a nossa economia global" fez das cidades os primeiros viveiros de biomecanoides...
O modo como uma criança pode olhar para um graveto e chamr-lhe varinha mágica, ou uma pedra ser um ser vivo, ou até um declive num terreno ser uma escalada duma montanha pode dizer-nos muito. Temos de deixar de olhar as coisas que nos rodeiam no seu todo complexo e olahr para o seu pormenor de simplicidade. Um automóvel possui mais de 5000 peças móveis, dessas, mais de metade quando isoladas, divulgam qual o seu funcionamento apenas pela sua forma, outra parte se explicada, será certamente compreendida como parte de um todo e qual a sua necessidade. Da mesma maneira, duma maneira geral, nas pessoas isoladamente podemos deduzir o que fazem na vida, mas outra parte terá de ser igualmente explicada pela sua aparência enganosa. Somos parte duma máquina maior que crava as unhas mais e mais profundamente no âmago do ser humano.
Não podemos deixar de ser parte da máquina, mas podemos olhar para nós com os olhos da criança, como peças simples da máquina e infinitamente complexas na alma. Dispamos a "pele" biomecanoide e sintamos o calor do sol na pele, o vento a arrepiar-nos e o som de um pequeno riacho que nos concretize nem que seja por um curto momento.
Sobre a simplicidade da complexidade teria muito mais para escrever, mas terá de ser depois, sem tanta mágoa. Tenho também de ser portador duma mensagem positiva, apesar de manter o mote de chocar e achocalhar as coisas...
Com sono me despeço.
A "vaca fria"
Aceitam-se sugestões a esta alusão a um cadáver bovino no meio duma conversa dita normal.
Desde já agradeço a vossa atenção dispendida!
terça-feira, julho 17, 2007
The joke could be on you...
Para variar vou acabar om uma afirmação bem pacífica:
A vida é toda feita de momentos porque a cada segundo que se esgota do nosso tempo tomamos decisões e seguimos rumos diferentes que inevitavelmente farão as nossas delícias ou penas...
A sorver este momento de prazer que tenho ao escrever estas linhas me despeço.
sexta-feira, julho 13, 2007
O prazer sórdido do stress(e)
Parece até que estou maluco ao escrever tal coisa, mas é verdade meus amigos,(como se fossem muitos os meus leitores :P) o stress(e) também pode providenciar ao seu hospedeiro um certo prazer. Hoje foi o que normalmente se chamaria um "daqueles" dias! Pedidos de todas as direcções em todas as direcções sem ordem nem nexo, sem filtro nem coordenação numa roda viva de desancos e graçolas gastas para ganhar tempo que não temos. Fiquei hoje num ponto em que andava sistematicamente de um lado para outro a pensar qual seria a próxima merda que eu tinha de remediar para calar o telefone. Escusado será dizer que fiz a escolha errada, mas nem por isso deixei que o stress(e) (ou stresse como foi determinado pelos desocupados que passam a vida a criticar estrangeirismos e nao se dignam a traduzir as expressões adicionando-lhes vogais como forma de as "aportuguesar"! Caros senhores, "stress" em Inglês pode ser traduzido como desgaste, pressão, quantidade de força exercida sobre um ou vários pontos,etc. !!) me abatesse. Deixei sim que o stress(e) me desse o prazer de me sentir ganzado com adrenalina e sentir a invencibilidade na toxicidade com que respondia aos que procuravam a minha ajuda para resolver os seus problemas!! Ah ah ah ah ! Sou invencível quando sou irrascível !!!! Tomem lá seus pamonhas que só sabem dizer da desgraça e não sabem ser pessoas! Ao invés dum "bom dia" ouvi repetidamente o belo do "Isto é uma vergonha!" ou "Tarda, mas...", e o ainda mais original "Já tive este problema praí umas 50 vezes hoje!".
Para acabar basta dizer que a pequenez dos vossos mundos não me afecta!! Vocês atrofiam com o stress(e) e eu regojizo-me com aquele que me domina e vos faz ter as reacções controladas de ratos de laboratório!
Podem até dizer que sou sádico, que o prazer sórdido que sinto não vem do meu stress(e), mas do dos outros. Nada podia estar mais longe da verdade!!! Stressado (bolas lá fui eu compactuar com os estrangeirismos, devia dizer, "sob pressão" ou qualquer coisa do género...), a minha válvula de pressão frequentemente bloqueada pelo meu super-ego, dispara quando precisa para aliviar a tensão e a agressividade. Dentro de mim (e concerteza de muitos outros), nasce um canto negro que sorri de escárnio daqueles que levam a lama que se acumulou por tempos infindos... Digam o que disserem, até posso parecer injusto e parvo e estúpido, mas como hoje já disse a uma "escorpiona", "conheço pessoas que aos seus 50 e tais anos dizem que já não têm paciência para hipocrisia, eu pelos vistos já estou assim aos 31 !!".
Por isso, e para acabar com um post que parece um dos dicionários dos "desocupados", que se danem as etiquetas e a educação, pisoteio o meu super-ego e digo-o para que todos possam ler:
"Que se fodam todos aqueles que acham que o mundo lhes pertence! Que as suas entranhas se torçam e retorçam numa sinfonia de dor e os faça perceber que são só humanos!! Carne, sangue e ossos que o deixarão de ser um dia... O horizonte não se encontra debaixo do vosso nariz, ele não existe! Peças duma biomassa cada vez mais degradada e menos diversificada pela falta de visão desses supostos "donos do mundo"!
Para acabar devo plagiar uma expressão que ouvi há alguns anos, "Que vos cresça um pinheiro no cu, que seja dos mansos para depois levarem com as pinhas na cornadura a ver se ganham juízo !!""
É melhor parar antes que parta para a violência !!!
segunda-feira, julho 02, 2007
"Ignorance is bliss !!"
Ponho-me a pensarno dia-a-dia que faz a nossa sabedoria se transformar em "burriceria", ou seja, quanto mais nos convencemos da nossa sabedoria, mais nos apercebemos que o Sócrates (o da antiga Grécia nada daquele parvalhão absolutista que presentemente ocupa a posição de 1º ministro do nosso pequeno rectângulo e ilhas). O meu rebento mostra bem o que a ausência da consciência da porcalheira que anda por este mundo fora faz dele uma risonha fonte de energia para o seu "velhote". Não que a ignorância seja a fonte da felicidade, mas o facto de não sabermos tudo pode ser! E como ?! Perguntarão alguns !!! Vejamos, se nada mais ouvesse que não soubessemos, seria bem aborrecido o mundinho tão pequeno em que viveriamos, se não perguntásemos as direcções na estrada nunca teriamos uma história engraçada de como nos perdemos no meio do Alentejo e o amável senhor nos disse que é já ali a diante. Quem ainda não disse que tem saudades dos tempos em que tinha 4 ou 5 anitos, em que o mundo se resumia às brincadeiras com os nossos primos e a surripiar bolachas do armário da cozinha. O mundo era tão grande quanto o viamos e assim tudo era bem mais simples.
Agora crescemos e somos "obrigados" a saber mais do que queremos e passamos (bem, eu por vezes paso:P) a vida nos queixar disso mesmo, que a cabeça não dá pra mais, que ao chefe havia de lhe crescer um pinheiro no cu, etc. Mas deixemo-nos de lamúrias e pensemos com os olhos dos nossos filhos, o que ainda está por ver ou descobrir é que interessa!! E isto aplica-se a tudo o que experimentamos na vida. Dos percursos gastronómicos de Norte ao Sul do nosso rico Portugal, ao estranho filme que está a passar no canal 2 que não percebemos bem porquê nem como uma "seca" daquelas sem tiros nem explosões pode-nos prender a atenção. Aos mais íntimos momentos que partilhamos com os nossos parceiros, nos quais arriscamos experimentar e entregarmo-nos um ao outro.
A vida só é bela se dela tivermos ignorância! Não saber é ter o prazer de descobrir.