segunda-feira, dezembro 27, 2010

NABO!!!

Pois é... para quem não sabe, este sou eu hoje! Meto os pés pelas mãos, tento duma forma estantânea e (na minha nabice) eficaz, levar-te a outro assunto e que te retire esse sentimento que te magoa. Sou nabo porque já tenho de saber que não há soluções estantâneas, nem milagrosas, nem eficazes quando é a alma que nos dói.
Venho portanto publicamente expor o meu baixíssimo Q.E. e a falta de jeito quando tudo o que me apetece é enterrar-me na terra e desaparecer depois duma destas! Desculpa-me!

Sou assumidamente NABO, tubérculo que teima em evoluir para pessoa e que lá há de chegar!

AQDS! Muito!

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Like the stars...


Vejo-me desimpedido de filtrar e aprimorar o que de repente se torna tão óbvio... vejo-te à minha frente, olhos atentos na janela virtual, ouvidos distraidos, e eu aqui a ver-te tão diferente tão igual. Almas gémeas dum paradoxo que confunde e enriquece os momentos que acrescento à fugaz existência que deixo neste mundo. Somos como um sistema binário de estrelas que orbita eternamente marcando o vazio com linhas nunca paralelas, nunca parecidas, nunca iguais, sempre belas no seu conjunto. Assim somos nós meu amor, tu olhas-me nos olhos da mesma maneira que olhas o mundo, objectivamente, com regras, com definições exactas sem saberes que me maravilhas com o rasto de descoberta "inconsciente" que deixas para trás.
És mais do que alguma vez esperava e muito mais do que alguma vez me atreverei antever...
AQDS

sábado, maio 15, 2010

Constatação


ESTOU FELIIIIIIZ !!!!!

terça-feira, maio 11, 2010

(in)Consciência



Nestes últimos tempos tenho sido confrontado com muitas verdades que me assombravam noutros tempos como possibilidades a temer. Para ser mais claro, acabo de assumir as minhas próprias fragilidades e aprendo, dia-a-dia, a usá-las para meu proveito. Parece-me ainda algo imprudente a exposição que me proponho, o instinto de auto defesa entra em acção e quase me escondo de novo.
A minha alma gémea ajuda-me a viver assim, frágil... humano. Começo a ver cores diferentes e os outros sentidos exaltam-se com a novidade de sensações antigas outrora ignoradas. Sinto-me um puto no meio do maior museu do mundo, recheado de imagens e esculturas, formas e cores para descobrir, um mundo de saberes e sabores que anseio avidamente. Vejo abstracção tornar-se surrealismo, cubismo encaixar-se no realismo e um sem fim de indefinições a tomarem forma pela mão e voz duma guia que nem suspeitava o ser. Ela leva-me devagarinho, porque tenho medo, sossega-me com seu olhar e sorrisos e faz-me confiar em cada passo que me guia. Leva-me pela mão porque na sua natureza achou-me perdido e decidiu imediatamente ajudar... mostra-me este novo mundo sem no entanto sequer suspeitar o quão distante dele estava, o quanto me sentia disforme perante a multiplicidade e complexidade do que agora contemplo com admiração.
Parei para olhar o primeiro quadro, é o grito, o sofrimento sonoro numa representação plástica inconfundível e cruamente verdadeira. Não gostei do que senti, gostei do que aprendi, do que me ensinaste a levar deste grito, deste medo, desta dor. Saíram pedras das minhas costas e, graças a ti, caminho mais leve rumo a uma consciência, uma percepção despida dum prefixo de negação que nunca havia visto antes.

Obrigado.